Paraíso.
"pés na eternidade do amanhecer
e réus lírios no leito da insanidade
e na clava dum anjo solitário
os meus prantos são iguais diamantes!
"e às vezes as folhas secas bailando
amontoando meus párvulos sonhos
e quão belas as borboletas giram
enfeitando as rosas que sangram!
"mas, do lado de fora são cinzas
libertando meu espírito cansado
fazendo-me chegar além do paraíso!
"e como no fio da navalha
me rasgo em mil pedaços cintilantes
diante dum escaravelho amaldiçoado.