Tão perto quanto o ponto mais distante
Na velocidade do que deve acontecer
Feito a luz que aparece num instante
Ao tempo em que convém desaparecer
Nos surpreende o fático repentino
Tão esperado e ao mesmo tempo, imprevisível
Sabido como o inesperado destino
Simplório quanto a complexidade do impossível
Divide entre uma falácia e a sua virtude
Agrega em sua feitura e o vis dinamismo
Satisfeito na essência pura da solitude
E na exatidão inerte do douto cinismo
Mas quem somos nós, quando perto estamos
Se o resultado jamais foi racional
Ininteligível o ponto em que chegamos
Parece o início, assemelha-se ao final