Leves
Vem
Repousa em minha fronte sua pena
Me conte os seus sonhos e dilemas
Lembre que sou eu
Te saudando, ainda verde nessa mata
Ah, a poesia, as cantigas
O mistério e o apego
Ainda corro pelos salões
Antes da torre, eu vivo
Brinco e sorrio
Por você, única alma a me entender
Transpiro saudade de nossos dias
Esvoaçam pelas campinas nossos tratados
Sejamos então, assim e para sempre
A aquarela e a inspiração
As respostas em hora exata
O acorde do firmamento
Soando lindo e real
Nosso café transpira
Em decretos de harmonia
A visão bela, clara
Por sentir, voaremos
Iguais, mensageiros do amor
Invencíveis por natureza
Atraídos pelo brilho de quem seremos
Nosso trono é a fé
Tal gema sagrada
Genuína castelã de almas e anseios
Permitindo a transformação
As novas faces e luz
E sotaques inconfundíveis
Sem receios ou preconceitos
Saboreamos, enfim, o toque da cortina ancestral