Existir
Ser...
amor
a minha dor não tem nome
não me diga, nunca,
que não amei
não me diga, jamais,
por quem passei fome
em um segundo,
o respirar
do tilintar de copos vazios,
o passado
quando era tão errado o modo de ver,
que não conseguia enxergar
quando mãe consciência,
era para os que não eu
ser não era permitido,
não era permitido ser eu
não me diga por quem choro
se amei,
fora uma busca...
incessante, pela saudade
dos desejos que restaram,
de outra vida...
que não essa,
do amor...
que deixei de lado
a minha dor não tem nome
me chamei...
existir