Ainda sobre as mesmas coisas
A roda gira viciosa
E prende de novo o tempo
Prende o vício e o momento
A ânsia e o arrependimento
E enquanto gira, tudo capota
Me recupero e logo volta
Tudo de novo, a me atropelar
O "tic-tac" do ponteiro
Pesa nos ombros o mundo inteiro
Nem Atlas aguentaria
Viver nessa agonia
De não saber o roteiro
Se fiquei, não tive escolha
Se partir, não se recolha
E desse lugar não se esqueça
Para nunca mais voltar