Ainda sobre as mesmas coisas

A roda gira viciosa

E prende de novo o tempo

Prende o vício e o momento

A ânsia e o arrependimento

E enquanto gira, tudo capota

Me recupero e logo volta

Tudo de novo, a me atropelar

O "tic-tac" do ponteiro

Pesa nos ombros o mundo inteiro

Nem Atlas aguentaria

Viver nessa agonia

De não saber o roteiro

Se fiquei, não tive escolha

Se partir, não se recolha

E desse lugar não se esqueça

Para nunca mais voltar

Juliana Bruns
Enviado por Juliana Bruns em 07/08/2022
Código do texto: T7577313
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