Mangue
Poesia que sorriu
Arranhou-se na espora
Vem poema, não demora
A impor uma saída
Minha porta preferida
Num rascunho tenho agora
Escrevi papel de seda
Que se rasga num emblema
E o poema colorido
Perdeu todo o sentido
E amassado puro sangue
Escorreu como seu mangue
De doce e sal unidos
Num sentido que só o tempo exorta