Mangue

Poesia que sorriu

Arranhou-se na espora

Vem poema, não demora

A impor uma saída

Minha porta preferida

Num rascunho tenho agora

Escrevi papel de seda

Que se rasga num emblema

E o poema colorido

Perdeu todo o sentido

E amassado puro sangue

Escorreu como seu mangue

De doce e sal unidos

Num sentido que só o tempo exorta

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 08/07/2022
Código do texto: T7555211
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