Cordas frágeis karmas invulneráveis

Não sei quem me chamou

Para brincar de mimetismo

As cascas grossas dos meus pés

Nunca conheceram ballet

E mesmo assim não paro de saltar

De girar até desmaiar

DE NOVO DE NOVO DE NOVO & DE NOVO

Se tem alguém no comando

Seria o mais sádico dos ventríloquos

Torturando seus fantoches

Toda vez que algum pensa em sonhar

Aura Ágape
Enviado por Aura Ágape em 24/06/2022
Código do texto: T7544968
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