Aceite Social
Ofuscada simbiose,
Entoada ao deleite,
Desembala a
transmutação.
Mas resiste em deixar,
Não se permite sair do raso,
Nunca esquece do limite,
Impede o desvio do acaso.
Em seu leito de fluente foz,
Indagou por compaixão.
Ao desistir de uma corrente,
Socialmente presa por ti própria,
Numa frágil bolha de sabão.
Lá atrás não percebeu,
Hipocrisia mascarada de ilusão,
Padrão de ser social escolheu,
Carente de estranha aceitação.
Antes de jaz a sua alma,
Corpo restou vago em rotação,
Entregue ao imposto caminho,
Rumo avante ao social destino,
De um vasto mundo sem razão.