O VALOR DO PÓ

Somos viventes da terra

Somos pó que desintegra.

Nem toda vida seremos

Tão barro duro.

A vida não vive sem morrer

Mas o amor é vida pra renascer.

Porque preenchemo-nos do ar

A nós movimentar no infinito.

Crescer e minguar é ciclo

Na luz do etéreo.

Ao enchermos do novo

Vivemos do renovo.

Preenchemo-nos da água

No transbordo das emoções.

Preenchemo-nos do fogo

Na claridade do tempo.

A vida não vive só da matéria,

Vive também da etérea.

Preenchemo-nos do sangue da terra

E da claridade das estrelas.

Somos viventes da terra,

Somos pó que desintegra.

Nem toda vida seremos

Tão barro duro.

Interação de Jacó Filho :

ENTRE A LUZ E O PÓ

Combinam os elementos,/

Regidos pelo espírito,

/ Em mil ciclos pelos tempos,/

Em planos sutis e físicos./

Da luz para planos densos,/

Primeiro fomos propensos,/

Quase por encantamentos,/

Que anjos, de textos bíblicos,/ Combinam os elementos,/

Regidos pelo espírito...

INTERAÇÃO :

Um Piauiense Armengador de Versos

O pó de arroz já teve seus dias de glórias.

O pó de café ainda impera.

O pó de milho do cuscuz

e o pó que é pólen na primavera.

Tudo se desintegra, até mesmo a quimera.

Interação Hélios Tan :

Sou folha caída/

esperando a hora da partida/

deitada nesse sujo chão/

sou folha caída/

ansiando a minha despedida/

para com a minha morte virara adubo/

e assim alimentar mais uma floração.

Interação de Arnor Milton :

Tudo se re(nova)

A vida vai de ciclo em ciclo

Alguns ciclos nem todos atingirão Embrião, infância, juventude,

"Maduro" e ancião

Morte a porta de outra dimensão.

roselves Alves
Enviado por roselves Alves em 20/06/2022
Reeditado em 15/02/2023
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