Nas cumieiras do telhado
Tô precisando parar
Aparar as arestas
Deixar o medo escapar
Pelas frestas
Das janelas fechadas
Os monstros adormeceram
Lá na infância
Deixei-os dormir
Enfrenta-los agora
Acordará os medos
De nascer, de parir, de partir
Voltarão a me amedrontar
Escondidos nos caibros
Das cumieiras do telhado.