Queria desenhar seu rosto
numa pedra amorfa e estilizada
para que não fique só sua sombra
no mural dos idos.
Fui de pouco. Cansei ao largo.
Sei que tinge seu rosto de brandura,
sei que nosso amor entrou por uma porta
e saiu por outra. Morreu!
Mas um dia a tive com largura,
mas você fugiu com os ticianos
aqueles que raptam saudades
e deixam lembranças de dor.
Se assim foi. Assim será.
Adeus, pobre mulher,
de coração vigoroso.
De três anzóis e um cesto
de peixes, para dar aos mais
saudoso:
aquele que um dia morreu
por você,
por muito querer e muito desejar!