ENTRE LUZ E SOMBRAS
Sol lá fora,
Observo minha sombra trêmula,
Que dança sob o brilho ardente
Durante a lenta e solitária caminhada.
Às vezes grande,
Projeta-se majestosa e longa,
Outras vezes pequena,
Fugidia como um sussurro no chão.
Paro no meio do caminho,
Viro para o Sol radiante e grandioso,
Queima minha pele com sua intensidade,
Avermelha minhas bochechas com sua paixão.
A luz ofusca,
A sombra desaparece sob seu domínio,
O calor cresce, faz-me suar e transpirar,
Procuro uma sombra? Não, desejo permanecer aqui!
O tempo avança,
Estou queimada, suada e exausta,
Procuro um abrigo para alívio,
E encontro um refúgio inesperado.
Lá, diversas sombras perdidas,
Se entrelaçam e distorcem a realidade,
Criando uma tapeçaria ilusória,
Tecida com os fios dos meus pensamentos.
Neste abrigo sombrio,
A realidade se dissolve em sonhos e ilusões,
Cada sombra revela um fragmento de fantasia,
E me convida a desvendar os labirintos da mente.