Indiretas

Estes seus olhos vermelhos,

Muito rubros nos espelhos,

São razões de vida louca.

O nariz feito algodão,

E a vã satisfação,

Da fumaça em sua boca.

Essa pedra que carrega,

Uma vida toda, entrega,

À agonia vil, vulgar.

Já não tem meta de vida,

Falsa alegria sofrida,

Ofuscando o caminhar.

À alguém, mando indiretas,

Ou às vezes são direitas,

Pra esse alguém redimir.

Tenha brio e bom senso,

E reflita no que eu penso,

Se a carapuça servir.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 02/06/2022
Reeditado em 02/06/2022
Código do texto: T7529086
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