são minhas mulheres
das sete horas:
rebuscadas de pó e
exalando licor de fel,
que me
chamuscam.
são as minhas mulheres
das sete horas que sentam
às bocas dos bares
e se perguntam -
bem no seu interior -
o que estou fazendo aqui?
entre luzes, copos e cores,
com dezenas ao meu lado,
e
ninguém, no
meu espírito de amor?