Porto
Copos meio vazios
ou meio cheios
O texto de outrora
Rasgado no meio
O que era ontem
Hoje está diferente
E amanhã,
Sem um presente
Talvez não esteja
Como se almeja
E lhe é confortável
Se acostumou com o espaço
Que prometi estadia
É cômodo saber
Que ela sempre estaria
A te esperar
No mesmo lugar
Ter pra onde correr
Quando da vida cansar
E ao se despedir
Deixar ela ali
Só pra te aguardar
Talvez seja bom
Se assegurar
Porque ela pode,
não estar lá
Da próxima vez
Que te der na telha