Logo, logo me entorto
de alegria:
vou agora a próxima estação
de carmim,
esperar por ela.
E dizer, de boca afeita:
quanto tempo, quanto tempo,
você levou para chegar,
pra gostar de mim,
e morar,
dentro de minha alegria,
na permanente tristeza,
nas luzes de meu desalento.
Nós somos agora
o que a vida nos dá:
uma luminosa presença,
num amor de toda hora.