Não mais importa.
Se perdi, perdi dobrado
e, ela, se ganhou,
fingiu ser gloriosa,
correu do sim
e se agasalhou no não.
Meu espaço foi tomado,
sugado pelo tempo,
por virais endieirados.
Vivo agora amuado e
por
lágrimas sofisticadas,
pensando só nela,
no tempo dela,
que morreu em mim
na fronteira final,
entre o tempo e a saudade.
Sou agora a última etapa:
um resto, sem ser amado!
Um corpo dolorido por arpão.
E muito íntimo de idas,
pois me chamam
de homem
desamado e ferido!