tudo bem?
família bem?
vivendo a paz?
os rios contiuam
a traquejar
durante à noite?
e os muados
dos bichos
solitários?
rabicham zoados,
que tornam a noite
mais amena,
meio empoada
de tristeza.
e a criança
que morava em você
já acabou?
ou continua a caminhar,
vagalume,
lento e poroso,
igual aos riachos
da vila?
tudo bem?
pois aqui não.
há névoa
e repassos
de morte.
aqui,
esgarja passos
soturnos
e tiros
embriagados.
mas,
ainda brincas
com árvores
com pomos
de maçãs?
tal qual!
já não me
lembro
do que fomos !
por aqui
nada disso.
ai,
espero que
sim,
e mariazinha?
continua
a flutuar
filhos?
bela mulher !
bom caráter,
corpo de veludo
átrio.
pena, muita pena,
que ela tenha
corrido
pra sua nexo,
e me deixado
pronto de agonia.
nessa, agora, falsa
vida, que nem digo:
ardo de fano
com saudade !
ah! nada me alivia!
pois saudade a
gente também mata,
com espingarda,
igual passarinho
sem guarda !
Mais ficar sozinho,
vivendo á sua sombra
me faz lembrar
aquele
homem que viveu toda sua vida
e não viveu a vida de ninguém !