Incógnitas
O mundo que respiro, as imagens límpidas com seus delírios, essa luz que cega e desafia é um sopro de vida e terra,
O fogo e o desejo são essa ânsia de ardor que bebe o ódio na sombra da criação, espero derramar essas sementes que respiram nos bosques e nas ausências, pois o tempo sonha inseguro no ventre do futuro,
Recolho essas sorrisas dilatadas, essas verdades quasse virgens que atravessam alegrias e manhãs, as incógnitas vencem o alerta da morte depois que percorrem desoladas a água turba do meu coração.