Céu de seda,
que suaviza a nódoa,
mas não roça
o corpo dela.

Céu de seda,
pingos de luz,
se começo em perca,
ganho por jus !

Céu de seda,
não embarga
meu último pedido,
sem dobra.


Faz dela
roda de minha ânsia
a volúpia da paz,
a canção dos poucos,
oração dos puros,
o caminho sem lanças!

 

Faz dela

uma longa trilha

que alcance meu infinito,

bem perto da ânsia

que mora em

meu espírito !

 

 

José Kappel
Enviado por José Kappel em 22/03/2022
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