Céu de seda,
que suaviza a nódoa,
mas não roça
o corpo dela.
Céu de seda,
pingos de luz,
se começo em perca,
ganho por jus !
Céu de seda,
não embarga
meu último pedido,
sem dobra.
Faz dela
roda de minha ânsia
a volúpia da paz,
a canção dos poucos,
oração dos puros,
o caminho sem lanças!
Faz dela
uma longa trilha
que alcance meu infinito,
bem perto da ânsia
que mora em
meu espírito !