SERENIDADE

                                                                        

    A cidade jaz, em noite estrelada...
    a primavera prevalece, a lua floresce
    uma luz bruxuleante por trás da enseada,
    foi-se o rubor do ocaso, e o sol adormece.  
 
    Os recantos têm vitrais fluorescentes,
    minha imaginação é fantasia fecunda
    toca-me a alma um vento indulgente,
    alegria é sonata que na poesia circunda.
 
    A cidade jaz, em tempos de paz...
    um rumor longínquo, um retalho ao léu
    harmonia conquistada não se desfaz,
    vejo aves noturnas proseando sob o céu.    

 

    Ó infinito tão lindo doa-me sonhos...
    onde luas minguantes descem ao mar;
    nas manhãs alegres, num despertar risonho,          

    os devaneios tecem a docilidade de amar.

 

 

 

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Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 15/03/2022
Reeditado em 20/05/2024
Código do texto: T7473345
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