Caneta da Vida

Eu ainda uso minha caneta
Para fazer os meus poemas
Traço as linhas das letras
Num andar cheio de temas

Com o choro ou um sorriso
Com a tristeza ou alegria
Num vento de muita agonia
De muita calma eu preciso

Sou um passageiro do tempo
Faço versos a cada esquina
Na curva de um pensamento
Na planície de uma menina

Se eu parar de escrever
Por causa de algum mal
Disso posso até morrer
Mas nunca serei imortal


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Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 14/02/2022
Reeditado em 14/02/2022
Código do texto: T7451758
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