Última fronteira

Não guarde seu amor próprio por muito tempo,

Nem essa imensa vontade de escrever esses versos,

Todas essas noites de quietude infinita ,

Todas essas insônias tão magníficas e sigilosas como palavras ao azar,

Esses sonhos com mêdo e solidão que são somente escombros que sobraram da nossa antiga inocência,

E agora já chega dessa espada de mentiras que corta sem dó nossa última fronteira de paixões perdidas, tão cheia de palavras como pedras inertes, tão cheia de ilusões esquecidas,

Não guarde seu amor próprio por muito tempo...

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 14/01/2022
Código do texto: T7429442
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