"Uma só carne"
Gentilissima donzela,
Galopeando e tresvariando
Neste gorjeio estonteante
De um movimento contínuo.
És tu oh formosa musa
Para quem canto estes versos,
Ao som por sua vez da lira,
Deste alarmante intelecto;
A minha fecunda imaginação,
Faz desta escrita ação
E vislumbre de ti 'como' minha safira.
Mas não seria as musas tão distantes?
Neste mesmo desejo inebriante que olvida?
É porque esse meu desejo de posse
É tão intenso quanto se pode
E tão mesquinho na lira,
Então, faço destes versos profecia
E me aglutino em ti na escrita.