Uma história rimada

Eu rio

No rio

Enquanto,eu sinto frio

E escuto o pio

Que na pele me dá um arrepio

De um pássaro em cima de um fio

Eu estou assim há dias a fio

Eu bato um fio para um fio

Para falar sobre mim,o pássaro e o fio

Que nós juntos formamos um trio

Mas nesse fio

Eu não confio

Porque,ele nunca me soltou um elogio

Ele é um menino vazio

Que é vadio

Que mora numa casa construída num terreno baldio

Ele sempre gosta de soltar um assobio

Com seu ser de desvario

Ele tem um tio

Que tem o seu mesmo feitio

Que trabalha num navio

E que tem um curto pavio

Ele é faxineiro e deixa com seu esfregão,de propósito,o chão escorregadio

Esse é seu jeito sombrio

Que ninguém consegue entender de tão arredio

Tanto do tio quanto de seu sobrinho o fio

Embora,esse seu tio

Fosse de todos os faxineiros de lá do navio

O senhorio

Ele já está acostumado a trabalhar viajando num mar bravio

Sem nunca perder seu brio

A única coisa que importa tanto para seu fio

Quanto para si mesmo,como sendo, o tio

Para que ambos sempre continuem com seu jeito que eles considerem sadio

E também com esse problema de caráter, um tal chamado desvio.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 06/01/2022
Código do texto: T7423426
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