A COR É O NEGRO AGORA
minha cor é o Negro agora!
E fora assim por tanto tempo...
Um desalento por ser tão fatal desde outrora!
Não há sequer um raio de luz para grassar a aurora
De um viver sem tréguas....
Numa eterna guerra de se fazer entender e se sentir
Grande vazio de se ver que não se pode haurir
A grande face do amor que se dissipa exíguas
Em abundantes tréguas e exigíveis guerras...
A minha cor é o negro agora...
Em luto por ter aceito a morte da essência pura
Da ternura de servir... de amar... de se entregar sem preconceitos....
A cor é o negro no meu peito
A invisibilidade de ser aceito
Num contexto caótico da escolhida alura!