Minha Vida
Este poema possui como data de criação do arquivo:
segunda-feira, 9 de setembro de 2019, 23:24:10
Porque não saio agora e bebo?
Se sei que as ruas estão cheias de locais abertos para beber
Se até mesmo o remédio mais difícil de se achar é fácil de se ter mesmo sem
aplicativos
Quero ter a certeza que tudo aqui irá acabar
E não estou falando de morte
Estou falando da tranquilidade de viver que tanto almejamos ter.
Se sonhar é ter que acordar todo dia com uma nova esperança de que as coisas serão
diferentes hoje, então a vida se resume a nada
Hoje o tempo passou e quem fez o que queria se enganou
A tal ponto de dizer que sua vontade existe acima de tudo
Por aqui ninguém faz o que quer
Nem mesmo em pensamentos
Tudo modificado está
Tudo delimitado está
Nem mesmo os astros do controle próprio poderiam prever tal situação
Ser simplesmente condicionado a
Ser detido por tentar ficar em paz
Existe aquele que de nada sabe
Aquele que não quer ser despertado, por despertado para outras coisas está
Despertar do quê?
Precisamos saber o quê?
Acham que controlam a vida de todos,
Jamais me farão voltar a beber
Hoje decido ao menos isso por mim e só
E que venha o dia em que eu vou morrer
E quando acontecer eu conto do outro lado, seja lá o que aconteça ou o gosto da cerveja produzida no lugar
Eu morri, posso novamente os erros cometer
Obsidiar...não vou. Cada um sabe de si, minha vontade é minha
Não cabe ao outro o fazer por mim
Deixo em paz a sua vida
Deixe em paz a minha morte
Não me evoque
Estou aqui enquanto você lê
Abra os olhos e pare de vez com tudo o que julgar te atrasar
Mesmo sem saber do que se trata
Sei lá, a vida é sua
Depende somente do seu querer
Falei que não iria obsidiar, mas escrever?
Zaira está aqui..
Dizia ela: Quem escreve, escreve para alguém ler.
Parabéns, hoje o prêmio vai pra você.
Este poema possui como data de criação do arquivo:
segunda-feira, 9 de setembro de 2019, 23:24:10