Da luz que virá
Escondo as feridas.
Sigo pela vida.
Que vida doída... sofrida...
Olhar a procurar um oásis pra minh’alma acalmar....
Busco nas cinzas lampejos de vida...
Mais colorida.
Mais perfumada.
Mais descansada.
No fundo do poço... cadê a mola pra me dar o empurrão pra recomeçar?
Me arrasto...
Os lábios rachados.
A garganta rouca... não sei mais a quem clamar.
E essa esperança louca a baixinho me dizer: daqui a pouco a luz vai tudo clarear.