O SENSÍVEL E O SUBLIME
Muitas vezes, algo é quase,
Ou quem sabe : um talvez.
Nem tudo é pódio,
Nem tudo tem vez.
O ego cheio é um eco,
Apenas um voo breve.
Nem tudo é o que se tem,
Bem interior é mais além.
Sei, ninguém se importa
Com a fragilidade humana.
E ao se importarem com a força,
Também é coisa passageira.
Enquanto vidas não se importam
Com a compreensão humana,
Vidas terão essa ignorância
Que apresiona a livre razão.
Só o sensível e o sublime
Tem renovo racional
Com o sentimento frutífero
E a sabedoria explícita.
A pureza ainda é libertadora
A beleza da vida é transparente
A certeza do amor é transcendente
O amor faz claridade com a nascente.
Só o sensível e o sublime
Tem renovo racional
Com o sentimento frutífero
E a sabedoria explícita.