A falta da rima que entristece o poeta...

Ah é a rima que ele não encontra

Embora a prescrute de ponta a ponta

É aquela rima que vai deixá-lo feliz

Aquela que não foi embora, mas por um triz

 

A rima que tira dele o sono da madrugada

Porque é a rima da mulher amada

E a busca nos recônditos do coração

Para que de sua pena se escreva uma doce ilusão

 

Ilusão que ele tanto procura no amor

Até nos estudos de como nasce uma flor

E nela o beija-flor vem tirar o doce perfume

Para oferecer à outra flor, como de costume

 

A rima que o poeta tanto deseja

E o que ele mais almeja

É que o amor que sente em sua vida

Não seja nunca apagado e ela esquecida

 

E ele entra então em um mudo irreal

Onde o que faz sentido é o supernatural

Nada que signifique a esfera normal

Do ser que nasceu para ser imortal

 

Este é o verdadeiro "poeta", o qual estou longe de ser!

(Paulo Eduardo) 

 

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 02/11/2021
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