MORTE: REFLEXÕES!
Na natureza, nada se perde, nada se cria,
tudo se transforma, e tende a entropia.
A matéria viva, foi algo ou parte de alguém,
é alguém ou algo, e será algo ou alguém!
O universo evolve complexificando a matéria,
e num determinado estágio, dela abrolhou subjetividade.
Entes autopoiéticos, pampsiquicos e biossemioticos
via homesostase deram unidade e vida aos Seres.
Do pó/matéria viemos! ao pó/matéria voltaremos!
Nascimento, desenvolvimento e morte,
pois a entropia sempre vence, nada é eterno
Na mesma forma ou constituição física e mental.
O homo sapiens sapiens é o ente vivo
que perpetua os genes replicantes humanóides,
somos secundários, e nossa quantidade
é controlada pela interação ecossistemica.
Atrevidamente... somos o universo que pensa!
Nossa inteligência e exteligência adaptam-se.
Nossa qualia não se deve a um criador,
E de onde tudo está, o devir deve incluir outridade.
O nosso nicho é o planeta Terra e não alhures.
O prosseguir é nos integrar a orbe, com a nous
acumulada a serviço da bem aventurança da vida.
Na deriva que aprimora o viver de tudo, cuja morte, renova!