MORTE: REFLEXÕES!

Na natureza, nada se perde, nada se cria,

tudo se transforma, e tende a entropia.

A matéria viva, foi algo ou parte de alguém,

é alguém ou algo, e será algo ou alguém!

O universo evolve complexificando a matéria,

e num determinado estágio, dela abrolhou subjetividade.

Entes autopoiéticos, pampsiquicos e biossemioticos

via homesostase deram unidade e vida aos Seres.

Do pó/matéria viemos! ao pó/matéria voltaremos!

Nascimento, desenvolvimento e morte,

pois a entropia sempre vence, nada é eterno

Na mesma forma ou constituição física e mental.

O homo sapiens sapiens é o ente vivo

que perpetua os genes replicantes humanóides,

somos secundários, e nossa quantidade

é controlada pela interação ecossistemica.

Atrevidamente... somos o universo que pensa!

Nossa inteligência e exteligência adaptam-se.

Nossa qualia não se deve a um criador,

E de onde tudo está, o devir deve incluir outridade.

O nosso nicho é o planeta Terra e não alhures.

O prosseguir é nos integrar a orbe, com a nous

acumulada a serviço da bem aventurança da vida.

Na deriva que aprimora o viver de tudo, cuja morte, renova!

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 02/11/2021
Reeditado em 02/11/2021
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