DESEJO
(Ps/548)
Desejo sim, não obstante,
Largos objetos de desejo!
Um ruído da velha casa,
Seu cheiro amadeirado
Nas tardes quentes e ensolaradas,
O ruído da janela embalada
Pela brisa na hora da sesta
Que faz ninar!
Desejo, apenas, ínfimos
E fortes desejos, únicos.
Faz-se tarde.
A memória... sim,
A memória... traz-me lapsos
Porém, em caótica sensação
Emaranhada de aromas
Sem definir se madressilvas,
Lírios e junquilhos da primavera!
Cheiro de mato, cachoeira a rugir,
Névoa a se infiltrar, raios de sol...
Do meio dia sobre o córrego
Feito estrelas cadentes,
Por entre a densa mata,
Como um dia
Eu vivi!
(Ps/548)
Desejo sim, não obstante,
Largos objetos de desejo!
Um ruído da velha casa,
Seu cheiro amadeirado
Nas tardes quentes e ensolaradas,
O ruído da janela embalada
Pela brisa na hora da sesta
Que faz ninar!
Desejo, apenas, ínfimos
E fortes desejos, únicos.
Faz-se tarde.
A memória... sim,
A memória... traz-me lapsos
Porém, em caótica sensação
Emaranhada de aromas
Sem definir se madressilvas,
Lírios e junquilhos da primavera!
Cheiro de mato, cachoeira a rugir,
Névoa a se infiltrar, raios de sol...
Do meio dia sobre o córrego
Feito estrelas cadentes,
Por entre a densa mata,
Como um dia
Eu vivi!