Operação Prato
Olho pela janela e vejo estrelas,
cantarolando o brilho da tarde noturna e nevoada,
deixo de lado quaisquer pensamentos,
que diria embriagados sobre a natureza.
E todo caos disfarçado de semente,
nascendo no olhar pavoroso diante o desconhecido.
No entanto, avisto tal prato luminoso
pairando, pairando sobre os campos, pairando...
Cai por terra meu queixo,
todo pensamento vagaroso sobre bailarinas luminosas,
e suas verdades que faz de conta,
o que beira... Beira a loucura e o que desfaz.
Eu vejo vocês, vejo!
Vidas supersticiosas por fugirem de superstição,
sem certeza, em diversas hipóteses,
canônicas, por criarem demônios a partir de dois,
assim como o inferno maravilhoso que habitam.
Ao contrário de você, tenho a plena certeza;
Todo este teatro de desejo, sombra de simulação,
assombra por a assombrar-te!
O sopro de discórdia ao finito próximo,
e não haverá sequer vomito no mundo para cobrir tamanho escárnio ao fracasso!
Leve, suas tralhas para o expurgo vital, leve, leve a lua também!
Tal satélite sintético, vista da Terra, circular preciso ao tamanho do sol!
Essencial como todo sistema solar e seu devido peso.
Ao encará-lo de frente...
percebi que havia mais de mim do que de extra,
o que havia de extra era eu e mais incontáveis seres repletos de dúvidas;
Eu diante a vaidade interestelar interessadas no fracasso.
Sujeito interminável pelo sucesso inatingível.
Do que alimenta, se alimenta por elementar?
Se preza a ti, não propaga a si o que prega(!)
Ilumine ao menos as noites das pupilas com as luzes da finalidade,
para ao menos saber para quê, e para onde,
e se por onde souberes o que sou, por que sou, o que sou?