Reinventar-se
Não sentir o gosto das manhãs como outrora
Os sentidos não mais permitem o toque suave do vento
Um muro de proteção ergueu-se não permitindo a contemplação do horizonte
Dias iguais, com o mesmo peso n’alma
Ver o sol, mas não sentir seu calor
Nem a fruta é doce mais
Ou a boca perdeu a vontade de senti-la
O caminho é árduo e trilhá-lo não é uma opção
Resta levar os sentidos, mesmo que bagunçados, a seguir em frente
Procurando uma nova forma de existir.