Sempre haverá um caminho

Habita em mim um veloz instrumento

Que faz da paz bem mais que palavras

Mora no contorno de meus singelos ritmos

O que sempre foi , nessa velocidade da vida

Inspiro notas que o som retrucou nos meus ouvidos

Para não ter de falar em despedida

Sondo os cânticos no íntimo de meu ser

E sonho com você acordado olhando pra mim

Se a luz que passeia no trem

É como a mesma luneta que me perdi

Nada se pode dizer : Só o silêncio consegue traduzir a magnitude deste infinito fim

Eu entro numa paisagem em que poucos conhecem

Saber para onde vou , só Deus Supremo direciona os passos

Os anjos dormem, os velhinhos adormecem

As crianças sorriem divididas nos seus anseios

E laços construídos que resolvemos encontrar para um breve momento escrito na pauta de meus sentidos se intercruzam no caminho mais igualitário.

Lucilene Nobre
Enviado por Lucilene Nobre em 13/08/2021
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