Quando a vida parece fazer pouco sentido
 
Nada e ninguém mais consegue levantar aquele "ser"...
Usam de todas as formas possíveis para auxiliar e socorrer
Em especial aqueles que tanto o amam e o desejam proteger.

Está no fundo do poço e sem mais forças para impulsionar e subir
Nada preenche ou satisfaz o vácuo deixado pelo determinado desfecho
E, sem mais os desejos sonhados, a desnaturada mente só quer sucumbir...

A priori, abandona os mais preciosos presentes, as suas belas conquistas... 
Permanentemente são duros os confrontos, como de um disciplinado alpinista
Para ultrapassar os obstáculos das escaladas nas mais árduas intempéries.    

As lutas internas são doloridas e únicas, então permitir que elas emerjam...
Aprimorar e lutar na cura, pois o universo responde nos duelos da vida 
As névoas são passageiras e, quando menos esperamos, os sóis ressurgem...




 
Texto e imagem: Miriam Carmignan