SILHUETA

(Sócrates Di Lima)

Olho a vida pelas fresas das minhas janelas,

Vejo e sinto quão bela....

O que eu não vejo é tristeza nos olhos dela,

Porque ela, a Lua serena no lago como sentinela.

Silhueta do amor,

Daquilo que está para chegar,

seja como for,

Vou então esperar....

Silhueta do bem querer,

Vulto que surge a sombra da Lua,

Como mostrando uma forma de ver,

Que a vida não é mais do que uma alma nua.

E nós a vestimos,

Como bem queremos

A tudo idealizamos,

Porque nela existimos.

Amor, sonhos e flores,

Esperança que aflora,

Bebo de todos os licores,

Que a vida oferece a toda hora.

Vejo então, a silhueta do amor,

desenhada em minha mente,

É só deixar chegar como um beija-flor,

E beijar a alma que pode chegar de repente.

Em forma de anjo,

Em forma de vida em ampulheta,

Aos acordes românticos de um banjo,

Em braços aberto para essa silhueta.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/08/2021
Código do texto: T7312973
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