FLOR DA AMORA
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Parece estar abandonada
Largada, amofinada 
Arqueada e triste
Em vaso alquebrado
Com restos de alpistes
Sem vida, sem passarinhos 
Sem ninhos, à cuidar
Jogada e secando, ao chão.
Parece estar morrendo
Alguém poderá pisar
Desfalecendo de dor
No fulgor da quimera
Da mais linda estação!
 
A flor teimosa, já quase sem forças
Pois, sua última gota aguada
Correu, se perdeu,
Não chegou regar raiz
Não verteu pelos cantos da estrada
Mas não se entrega
A guerreira, danada
Não ajoelha e nem cai
Só sobeja, lamentando seus “ais”
A flor pequenina, é gigante
De beleza outrora, exuberante
Se já não mais, como antes
Garante, desistir?
Nunca, ...jamais!
 
Um pingo de chuva, pingou
Vieram mais...
Enfileiraram gotículas
De chuviscos torrentes
De repente, Lágrimas Florais
Garoa, brumas, neblinas,
Levantando a Flor Pequenina
E essa, esta nossa heroína
Sabem, quando jaz?
Quando irá se entregar?
Nunca morrerá;
Vai vingar...rebrotar;
Vai dar frutos e viver!
Pra morrer?
Nunca...,
Pois jamais morrerá!!!
 
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SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 02/08/2021
Reeditado em 02/08/2021
Código do texto: T7312222
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