Talvez
Não vejo problemas com os nãos.
Planejo, sonho, faço tudo o que posso
e o que não posso, às vezes... também.
Se no fim é não e não sim,
deito e durmo. Acordo e digo amém!
Agora, me diga, quem foi que inventou os talvez? Talvez sim, talvez não!
Eles me matam.
Quando surgem, o coração bate descompassado.
Eu me esforço pra achar que já é um não.
Tento fugir pra qualquer lado...
Mas... está lá o talvez me dizendo: você pode estar enganado.
E ele me persegue, não me deixa em paz.
Chega e se instala... anda comigo lado a lado
E quando eu paro, fica parado.
Não é a fé que move montanhas
Há coisas que são talvez, talvez e talvez
Talvez não possam ser mudadas
São como são: nem sim, também nem não!
A vida deveria ser mais simplificada.