LAVEI MEUS OLHOS
Francisco de Paula Melo Aguiar
Os olhos são presentes de Deus.
A todos os viventes animais.
Para detectar a luz nos filhos seus.
E a escuridão nos racionais e irracionais.
Ressurgindo das cinzas qual o Fênix.
Sobre os oceanos revoltos na ida.
Para buscar a asa perdida na Matrix.
E voltar com o voo rasante da partida.
Lavei meus olhos...
Observei os peixes a nadar.
E as gaivotas a voar sobre abrolhos.
Salgando-me os olhos no mar.
Estive em céu de brigadeiro.
O meu Fênix naquele céu de mar.
Faz renascer a vida por inteiro.
Ao juntar os pedaços das asas para voar.