A vida
O que se tem escrito sobre a vida
Não cabe no mundo.
Mas não me enche.
Sobretudo eu a amo,
Mas, às vezes, não entendo
O porquê tão amarga.
Não entendo por que raros são os sorrisos fiéis.
Dotados de real felicidades.
Quem por vezes a temperou
E pesou a mão no sal?
Quem foi que a entronou
No canto do banal.
Sobre a vida, vai mais esta escrita
Desterrada do que sei dela.
Pode por vezes amargar,
Mas se surgiu bela.
Ganha esse tom quando não se vê
O final da tela.