Minha triste sina

Sôfrega de esperança

Enfrento o mundo.

Anoitece. Faço minha prece.

Às vezes tenho a impressão de que, às vezes, Deus de mim se esquece.

O frio gela meus ossos.

O desespero parece tomar conta de tudo em mim.

Sono picado...

Acordo tão cansada.

Desespero: tenho de continuar.

Abro a cortina.

Vejo o sol pela janela entrar.

Ávida de esperança, me armo.

Continuar a continuar... eis minha sina.