Quem joga os dados?

Pequenas mãos que roubaram estrelas, sigilosamente fostes inverno,

E algum dia preferi calar o teu nome, mais o vento trazia tua presença inadvertida

Agora sobre ti caminha a tua insuficiência, e lutar corpo a corpo já não faz mais sentido

O amor parecia um abismo, um mêdo misterioso, como antiga doçura estremecida;

Por isso o fogo as vezes morre, ou encontra velhos manantiais de desordem e olvido

Dormindo longe penso:

Quem me controla?

Quem joga os dados?

Afinal queria tanto conhecer a cara

do verdugo e da vingança,

Conhecer o gosto daquela água transformada em vinho, e ver meus inimigos com novos olhos

de esperança...

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 24/06/2021
Reeditado em 19/07/2021
Código do texto: T7285663
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