Até o Outono Partir - Yr🌹
Não afogue o meu legado em marcas de antepassados ou nas lápides de desatinos dos teus enganos.
Perpétuo és o aroma da flor de murta, que faz sorrir enquanto chora...
E dos ventos se enamora, até o outono partir.
Escura é a noite preta de lua nova,
Que é indiscreta ao ir embora, pois tão depressa e sem demora ve-se o emaranhar do sol surgir.
Se eu tivesse nascido para morrer sem minha glória,
Não teria sobrevivido a minha infância de outrora.
Não teria levado a lenha aos meus avós no tabernáculo,
Pra aquecer as aves num banquete pra um oráculo.
Não teria quebrado a cerca que impedia os meus amores,
A calamidade,
Pra alimentar os pobres em noites frias por caridade.
Se haja agora de ter nascido pra morrer sendo o que sou,
Dou mil glórias ao Deus do céu,
Por que ele tanto me amou,
Que a morte a ele me entregará com carinho, com respeito e com desvia,
Pois o criador de todas as coisas é o único que me inspira.
Fez-me combatente forte e brava,
Guerreiro nobre no corpo de uma menina.
Fez-me poeta pra que eu descreva os homens na minha visão da própria vida.
Como poeta Deus me presenteou com o sentido, e com as palavras duras que não tem medo do perigo.
Como menina ele me fez pura, dizendo verdades e colocando no lugar, o meu inimigo.
Não me ofenda se não me ama,
Não me trate bem se não me quer como amigo.
Pois minhas palavras não calam, assim elas vieram, e ainda que decepe-me a vida, são elas as únicas que partiram comigo.
Não afogue o meu legado em marcas de antepassados ou nas lápides de desatinos dos teus enganos.
Perpétuo és o aroma da flor de murta, que faz sorrir enquanto chora...
E dos ventos se enamora, até o outono partir. 💔
Não afogue o meu legado em marcas de antepassados ou nas lápides de desatinos dos teus enganos.
Perpétuo és o aroma da flor de murta, que faz sorrir enquanto chora...
E dos ventos se enamora, até o outono partir.
Escura é a noite preta de lua nova,
Que é indiscreta ao ir embora, pois tão depressa e sem demora ve-se o emaranhar do sol surgir.
Se eu tivesse nascido para morrer sem minha glória,
Não teria sobrevivido a minha infância de outrora.
Não teria levado a lenha aos meus avós no tabernáculo,
Pra aquecer as aves num banquete pra um oráculo.
Não teria quebrado a cerca que impedia os meus amores,
A calamidade,
Pra alimentar os pobres em noites frias por caridade.
Se haja agora de ter nascido pra morrer sendo o que sou,
Dou mil glórias ao Deus do céu,
Por que ele tanto me amou,
Que a morte a ele me entregará com carinho, com respeito e com desvia,
Pois o criador de todas as coisas é o único que me inspira.
Fez-me combatente forte e brava,
Guerreiro nobre no corpo de uma menina.
Fez-me poeta pra que eu descreva os homens na minha visão da própria vida.
Como poeta Deus me presenteou com o sentido, e com as palavras duras que não tem medo do perigo.
Como menina ele me fez pura, dizendo verdades e colocando no lugar, o meu inimigo.
Não me ofenda se não me ama,
Não me trate bem se não me quer como amigo.
Pois minhas palavras não calam, assim elas vieram, e ainda que decepe-me a vida, são elas as únicas que partiram comigo.
Não afogue o meu legado em marcas de antepassados ou nas lápides de desatinos dos teus enganos.
Perpétuo és o aroma da flor de murta, que faz sorrir enquanto chora...
E dos ventos se enamora, até o outono partir. 💔