VACINEI...
Cedi a vez...cheguei...
Senti carinho de quem trabalhava...
Alívio para quem chegava...
Meu destino mudei?
Saindo, caminhei...
Senti algo lá dentro mudando...
Lágrimas foram rolando...
Nó na garganta, emocionei...
Agradeci...chorando lembrei...
De quem já não estava...
Dá chance que não foi dada... lamentei...
Da vida ceifada... agora só lembrada...
Porque...? Porque...? Me perguntei...
De novo chorei...
Compreendi amargando...
Que até simples ações...
Vem de boas intenções...
Então, onde elas estão...??? Revoltei...
Caminhando de novo solucei...
Na falta, ficaram lembranças...
Acalmei na esperança...
Guardo tudo... sempre lembrarei...
Caminhei... feliz agora... vacinei...
Esse poema é um grito de indignação, para ser ouvido por aqueles que puderam fazer algo mais e não fizeram...