Nós perdemos no final.

São nas batalhas de cada dia, são nos incontáveis erros e acertos do cotidiano, nas incansáveis vezes que olhamos para trás e nos perguntamos se tudo não poderia ter sido diferente...

São nos intraduzíveis diálogos internos nos quais nos perdemos e quando deciframos esse emaranhado mental que é a nossa vida, vamos pouco a pouco separando o que é real e o que não é...

E tão somente o que é real, é que importa e é o que vai fazer toda a diferença, pois o relógio não para e não permite ajustes, ele corre determinado rumo ao que sequer queremos imaginar...

Mas lá só cabem sensações e nada mais... vamos lutar incansavelmente, entre o que sentimos e o que queremos sentir, mas todos nós perderemos no final, pois só vãos levar o que foi sentido.