Prisioneiros da vida contemporânea
Trocamos o urgente pelo importante,
isso é uma confusão constante.
Todos têm muita pressa,
poucos concretizam o que realmente interessa.
Diversas coisas para fazer,
o tempo parece estar a encolher.
Da vida exterior se cuida com prazer,
mas pouco tempo para entender o próprio ser.
O ser humano virou prisioneiro,
parece que seu viver se resume em dinheiro.
Muitos passam pela vida,
sem pensar, se perdem nessa corrida.
Na pandemia isso ficou mais evidente,
cada um se revelou ser bem carente.
Não se vive mais de maneira prudente,
vejo a mudança como emergente.