Mulher

Sou regada de amor

Colhida no desabrochar

Pétalas de sonhos

Risos de luar

Calor da emoção

Canção de inverno

Pássaro sem limites

Caminho sem volta

Delicada como algodão

Livre como espinho

Aqueço por querer

Por querer também desisto

Posso ter teto de vidro

Até prefiro, pra ver as estrelas

Posso queimar quem me toca

Sou raíz que sente sede

Sobrevivente de desertos

Então não duvide...

De quem toma banho na própria tempestade

De quem floresce em meio tantas pedras

De quem acredita no outro dia

De quem abre o coração

Para sentir de novo e de novo

Sexo frágil?

Não querido, meu segredo é asas

Poema autoria #Andrea_Domingues

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Andrea Domingues
Enviado por Andrea Domingues em 30/05/2021
Código do texto: T7267908
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