Um gole

Café da manhã. Tecido do sonho dos grãos do amanhã. Celebração constante do preto olhar do saboroso doce matinal, da mistura sensacional.

Cabe café em tudo. Na merenda da mãe, na companhia do cigarro, ao tomar um drink. A pensar solitário. Um belo café desperta de sonos e de mortes.

Depois do plantão médico. Um gole dele nos acorda do sono profundo. Do medo da morte. Da alergia de poder voar e se agarrar a sonhos.

Somos movidos a tantos estímulos. Somos motivados a tantos absurdos desejos de compreender. Mas temos limites e sentimentos obscuros.

Constante pensamentos. Constantes pressões. Um gole do café par aguentar a dose diária de problemas a responder.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 29/05/2021
Reeditado em 29/05/2021
Código do texto: T7266718
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