Evangelho segundo Jesus mesmo.

Tenham calma meus filhinhos,

não fiquem assustados.

A mensagem aqui compartilhada,

é a mesma do passado.

É que no dia a dia, convivendo,

na rua e observando,

ficou-me claro que esqueceram,

o viver que eu proclamo.

A mensagem mando eu,

através de um poeta.

Jovem simples, periférico,

que não é metido a profeta.

Encontrei ele andando sozinho,

tem no máximo meia hora.

Tem sangue de baiano,

misturado a carioca.

Vixe mãe Maria

e também nossa senhora.

Essa mistura é porreta,

deixe pra lá essa história.

Voltemos a falar

do assunto originário,

cuja necessidade é sentida

e exige cuidado imediato.

Lá, há muito tempo,

sob os pés daquela montanha,

dei-lhes as diretrizes do meu reino,

mas parece que guardaram embaixo da cama.

Pedi que apoiassem os órfãos,

pedi que não se esquecessem das viúvas.

Mas na verdade o que fizeram,

foi abandoná-los nas ruas.

Orientei para que se amassem,

inclusive os inimigos.

No entanto, tudo que vemos

é um mega de um conflito.

Conflito nas ideias,

conflitos de opinião,

discordância em todo lado,

nos pondo à beira da extinção.

Essa conversa já é antiga,

mas agora encarecido peço,

que se entendam e se perdoem,

transformem esse universo.

São templos e mais templos,

pregação pra todo lado,

chegou a hora é de viver,

todo o texto professado.

Meus filhos, me despeço,

de tanta dor estou cansado.

Os que são meus que não se esqueçam,

espalhem amor em todo lado.

Nicollas Madeira
Enviado por Nicollas Madeira em 23/05/2021
Reeditado em 23/05/2021
Código do texto: T7262587
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